O dia em que Daniel Dias (Campinas, 1988), já adolescente,
pediu aos seus pais que lhe compraram um piano, eles olharam desconcertados um
para a cara do outro. Daniel, nascido com 1,9 kg e uma má formação congénita
nos braços e na perna direita, apenas tem um dedo completo, mas ele queria
tocar. “Compramos um teclado, como também tínhamos comprado uma bicicleta. Nós
nunca falamos para ele que não podia fazer alguma coisa. Ele percebeu depois
que não dava para ele tocar, mas não desistiu. Pediu uma bateria que toca até
hoje”, relata Paulo, o orgulhoso pai de Daniel, recém coroado como o homem com
mais medalhas da história (24) na natação paralímpica.
Aluno Carlos 5ºC
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