Na manhã de terça-feira, dia 31 de agosto, no anfiteatro de
nossa escola, aconteceu uma entrevista pra lá de especial com o Jornalista
Eltom Belli (27 anos). O encontro foi promovido pela Estagiária do TOF –
Programa Ler e Escrever, Cibeli Belli, esposa do entrevistado. O objetivo
principal dessa proposta fora oportunizar aos integrantes da atual Equipe do
Jornal uma experiência diferente, mais atuante e que apontasse para as
necessidades, dificuldades e oportunidades que a profissão de jornalista
oferece. A entrevista durou cerca de 45 minutos. A Equipe havia preparado um
roteiro com 12 perguntas que acabaram resultando em um bate-papo muito
especial. De entrevistado nosso convidado passou a entrevistador, fazendo com
que nossos alunos refletissem sobre assuntos diversos: ética, valores, ideais,
sonhos...
Vejam a seguir as perguntas e respostas desse delicioso
bate-papo!
(Equipe do Jornal) -
Por que você escolheu essa profissão?
(Entrevistado) – Eu sempre quis poder passar informações,
conhecimentos a outras pessoas. Então, escolhi essa profissão pensando
exatamente nisso!
(E.J.) - Você sempre
pensou em ser jornalista?
(Entrevistado) – Sim!
(E.J.) – Se você não
fosse jornalista o que você seria? Por que?
(Entrevistado) – Eu estou pensando em uma nova carreira.
Quero ser professor, mas professor de verdade! Depois que vi minha esposa que
dá aula aqui, achei muito bacana poder passar conhecimento. E como já disse...
eu sempre quis poder fazer isso como jornalista, só que como professor eu posso
fazer muito mais! O jornalista depende muito de indicação, de oportunidade e
como professor, você pode fazer muito mais. No jornalismo não consegui fazer
tudo aquilo que eu queria. Na verdade, decepcionei-me muito com a minha área.
(E.J.) - Como é a
vida de jornalista?
(Entrevistado) – A vida de jornalista é corrida! O
jornalista tem que saber um pouquinho de tudo, tudo que é assunto, pois quando
um jornalista vai fazer uma entrevista, por exemplo, ele precisa saber um pouco
a respeito do tema.
(E.J.) - Fale um
pouco a respeito da sua história enquanto jornalista (o que você já fez;
lugares nos quais você já trabalhou etc.).
(Entrevistado) – Trabalhei sempre com assessoria de
imprensa, uma ramificação do jornalismo. Eu era a conexão) com a mídia. Eu
escrevia minhas matérias na intenção de divulgar a pessoa e/ou a empresa para
quem eu trabalhava. Muitas vezes, meus artigos foram publicados por outros
jornalistas. Algumas vezes, eu oferecia minha matéria ou artigo para outros
jornalistas que liam e faziam algumas alterações; outras vezes, meu trabalho
era publicado na íntegra, mas com a assinatura de outro profissional. Isso tudo
tinha como intenção a divulgação do trabalho do meu cliente. Com esse tipo de
trabalho, já fui a Manaus, a Curitiba.
(E.J.) – Por curiosidade,
você poderia esclarecer qual a diferença entre jornalista e repórter?
(Entrevistado) – Não há diferença. Na verdade a diferença
está no campo de atuação. Uns trabalham nas ruas (repórter), outros na Redação
do Jornal escrevendo matérias. Mas também existem repórteres que escrevem suas
matérias. No jornalismo existem diferentes ramificações: o assessor de
imprensa, o radialista, o jornalista esportivo... todos são jornalistas.
(E.J.) – Qual é a sua
formação? Que cursos você já fez?
(Entrevistado) – Estudei na Casinha Pequenina (risos), no
Olga Benatti, fui para o Educandário e depois, para o Borges e daí, fui para a
São Judas e para o SENAC. Cheguei a iniciar uma pós-graduação em Comunicação
Empresarial, mas...
(E.J.) – Em quais
escolas você estudou? (...) Isso já foi respondido, né?! (risos)
Então, qual foi e/ou ainda é a sua
maior dificuldade nessa profissão?
(Entrevistado) – Gostei da pergunta! Conseguir entrar nesse
meio, ter ¨conhecimento¨, indicação é a maior dificuldade!!!
(E.J.) – Você tem
algum sonho ou objetivo a ser realizado dentro dessa profissão? Qual?
(Entrevistado) – Nessa profissão não! Meu objetivo agora é
mudar de área!
(E.J.) - Há alguma
legislação específica que garanta os direitos e os deveres da sua atual profissão?
(Entrevistado) – Sim. Podemos citar a Lei de Imprensa, a Lei
do Audiovisual, leis que garantem a liberdade de expressão, a liberdade de
notícias.
(E.J.) – Você deseja
deixar alguma mensagem aos alunos da EMEF Professor Queiroz Filho?
(Entrevistado) – Claro que sim!!! Estudem muito! Leiam
muito! Leiam livros, leiam tudo! A leitura faz com que vocês aprendam a
escrever. Para quem quer ser jornalista o segredo é ler, o máximo que puder, pois lendo você aprende a
escrever, vocês começam a interpretar mais as coisas... E digo mais, não leiam
apenas um tipo de livro, leiam jornal, Internet, revista... sejam curiosos!
Lendo você aprende tudo!!!
(Entrevistado) – E vocês, que carreira pretendem seguir?
Alguém aqui pretende ser jornalista? (risos)
E a entrevista foi encerrada com um delicioso bate-papo!
Valeu, Eltom! Agradecemos sua atenção e o seu carinho! Sucesso na sua nova
escolha profissional!!!
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